terça-feira, outubro 25, 2005
Não só tem o mercado do jazz enquanto género musical se expandido nos anos recentes, como os festivais de jazz noruegueses granjearam também um reconhecimento mais abrangente. Mais de 20 festivais de jazz de alta qualidade atraem públicos cada vez mais vastos a cada ano que passa. Estes festivais proporcionam oportunidades de trabalho aos músicos de jazz noruegueses, ao mesmo que lhes dão acesso a artistas internacionais que servem como fontes de inspiração e lhes permitem atingir um público mais alargado.
Muito do êxito actualmente desfrutado pela comunidade norueguesa do jazz é devido aos elevados padrões utilizados com respeito tanto à esfera organizacional como às oportunidades educacionais. Um novo programa em estudos rítmicos recentemente introduzido em várias faculdades e universidades nacionais contribuiu em grande medida para estes desenvolvimentos. Em particular, o programa de jazz na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, em Trondheim, ajudou a fazer da Noruega um líder no campo da formação em jazz. Graças a tais esforços, a cena norueguesa do jazz granjeou a reputação de ser uma das mais inovadoras na Europa actual.
Levar esta formação em estudos rítmicos até ao nível da última fase dos estudos secundários e a escolas artísticas proporcionará também às crianças e aos mais jovens um maior conhecimento sobre o jazz. Um grande número de artistas recentes iniciou as suas carreiras musicais em bandas escolares e outras arenas musicais de carácter amador por todo o país. Isto assegura que o recrutamento para a comunidade do jazz poderá futuramente ser feito a partir de uma base bem ampla.
Jazz Norueguês a Crescer!!
Jazz
O jazz norueguês vai de vento em popa!!!
Desde os anos sessenta do século XX, os músicos de jazz noruegueses têm vindo a desfrutar de êxito tanto a nível nacional como internacional. Artistas como Jan Garbarek, Karin Krog e Terje Rypdal são conhecidos em todo o mundo do jazz. Nils Petter Molvær, Sissel Endresen e Bugge Wesseltoft também receberam aclamação internacional. Hoje em dia, músicos como Trygve Seim, Pål Nilssen-Love e Håkon Kornstad, e conjuntos como os Atomic, os Wibutee e os Jaga Jazzist todos fazem parte da elite do jazz internacional. O jazz norueguês tem vindo a tornar-se cada vez mais popular nos anos recentes, tanto entre o seu público nacional, em rápida expansão, como – e até de forma mais visível – no mercado internacional. Embora tal seja devido principalmente ao talento dos músicos propriamente ditos, houve também um esforço dirigido por parte da comunidade do jazz em geral de modo a implementar uma estratégia ponderada e bem planeada. Estes esforços foram seguidos de perto pelas autoridades públicas.
David Binney Sextet no Seixal Jazz 2005
Seixal Jazz 2005
27 Out 2005 | 21:30
David Binney saxofone alto
Mark Turner saxofones tenor e soprano
Adam Rogers guitarras
Craig Taborn piano
Scott Colley contrabaixo
Dan Weiss bateria
Auditório Municipal - Fórum Cultural do Seixal
21:30h - 23:30h
Discografia selectiva de David Binney
2005
Bastion of Sanity
Criss Cross
2004
Welcome to Life
Mythology Records
1998
Free to Dream
Mythology Records
1995
The Luxury of Guessing
Adioquest Records
1991
Point Game
Owl Records/Mesa-Bluemoon Records
Jazz Paint
domingo, outubro 23, 2005
quinta-feira, outubro 20, 2005
quarta-feira, outubro 19, 2005
Diana Krall - I've Got You Under My Skin
Diana Krall
I've Got You Under My Skin
Written by - Cole Porter
From - When I Look In Your Eyes
I've got you under my skin
I have got you deep in the heart of me
So deep in my heart, you're really a part of me
And I've got you under my skin
I have tried so, not to give in
I've said to myself this affair it never would go so well
But why should I try to resist when I know so well
That I've got you under my skin
I would sacrifice anything come what might
For the sake of having you near
In spite of a warning voice, that comes in the night and repeats in my ear
Don't you know you fool you never can win
Use your mentality, wake up to reality
For each time I do, just the thought of you makes me stop before I begin
Because I've got you under my skin
terça-feira, outubro 18, 2005
Ascent
1. Do Silêncio
Revelação
2. El Testament d’Amèlia (canção popular catalã)
3. Ascent
4. De um instante a outro
5. Como quem diz
6. Reflexos, Mov. Contrário
Um dia, através do vidro
Parte I
Parte II
7. Outro lugar
8. Naquele tempo
9. (In)diferente
10. Da Noite ao silêncio
Todos sabem (ou imaginam) que o desafio de comunicar, a espontaneidade, a harmonia, o conflito de sons e ideias, assim como a energia sob várias formas e feitios, serão sempre lugares comuns quando falamos de música, escrita ou improvisada. Interpretá-la no momento é a expressão máxima do nosso caminho e a
constante procura de caminhos outros. Eu gosto de pensar que talvez seja a vontade de olhar para dentro e, do silêncio interior, dar sequência a algumas (possíveis) imagens da nossa memória e, ao mesmo tempo, do preciso momento em que o som e a ideia são lançados; mas o maior desafio de todos é, para mim, a incerteza na procura de outros lugares, indefinidos e muito longe daquele onde vivemos – quando deixamos para trás os nossos instrumentos. Muitas vezes, penso em música como uma forma de desconstrução, e consequente construção, do discurso musical, e também como representação de imagens abstractas, presentes na consciência imediata. Estas ganham ainda maior dimensão quando, em conjunto com outros músicos, surgem como “movimentos” dramáticos, objectivos mas também indefinidos, das “histórias” que nos propomos contar. Música, essa questão cada vez mais sem limites. Talvez seja o reflexo da nossa vida; talvez seja a realidade juntamente com o universo dos sentidos. Porém, mais do que a própria realidade, este é o espelho das coisas que dela imaginamos. Do silêncio e de regresso a ele, as imagens (em forma de música) terão sempre um carácter abstracto, suspenso, inacabado... Ascent é dedicado a José Álvaro Morais, cineasta com que trabalhei no seu último filme, Quaresma. Foi ele que me indicou o caminho do silêncio e a sua importância na arte.
Bernardo Sassetti
quarta-feira, outubro 12, 2005
A ouvir...
MILES DAVIS
Intérprete: MILES DAVIS
Editora: SONY MUSIC, LDA
Formato: CD
The Way Up
PAT METHENY GROUP
Intérprete: PAT METHENY GROUP
Editora: FAROL MUSICA-S.P.E.A.V., LDA
Formato: CD
Silver Rain
MARCUS MILLER
Intérprete: MARCUS MILLER
Editora: MEGAMUSICA-REPR. E DISTRIBUIÇAO LDA
Formato: CD
Um abraço a todos! paz... a equipa jazz in
domingo, outubro 09, 2005
Uma ajuda para New Orleans Musicians!
Neste momento, os músicos estão todos espalhados pelo estádo e precisam de apoio. Um dia, eles terão a esperança de puder regressar a sua terra natal, mas enquanto não conseguirem precisam de instrumentos, transportes, acessórios, etc...
Os seguintes links revertem para associações de apoio:
Jazz Foundation of America: www.jazzfoundation.org
MusiCares Foundation: www.grammy.com/musicares
New Orleans Musicians Clinic: www.wwoz.org/clinic
Preservation Hall: www.preservationhall.com
Project HEAL: www.acadianaartscouncil.org
Tipitina’s Foundation: www.tipitinasfoundation.org
Todos unidos faremos um mundo melhor!
Jazz.Pt Nº3
Charles Mingus
Achei este texto deveras interessante...
Por isso apelo desde já à vossa tradução espontânea!
La reivindicación de un sometido, Charles Mingus
Por Enrique Hurtado
Cuando una persona desconocedora de la música Jazz me pregunta, qué debo escuchar para conocer el jazz, se me vienen francamente muchos nombres. La lista de héroes e íconos de jazz es larga y el lector atento a estas páginas puede confeccionar su propia lista y verá coincidencias con muchos otros lectores. Para mí todo comienzo es importante y a la vez difícil. Pienso entonces en alguien representativo, es decir, en alguien en cuya obra haya síntesis de la cultura afro-americana. Ése es "Charles Mingus" ( 1922- 1979) por lejos la mejor opción. Intentaré pues argumentar brevemente mi elección en este artículo.
Mingus, más allá de todo lo dicho sobre él, de su mal genio, de jactarse de sus proezas en la cama, es sin duda un músico que al escucharle atento, una y otra vez, encuentro toda la impronta de dicha comunidad americana. En su primer período lo vemos como un músico que trabaja con grandes como Charlie Parker, a su propio juicio "el más grande genio capaz de cambiar el jazz en pocos años en su enfoque musical". ( "El Jazz" de J.Berendt, Fondo de Cultura Económica, 1993 )
Además, trabaja en su época de formación con el citado Bird y con Thelonious Monk. La admiración de Mingus a la tradición del swing creada por Duke y a la persona en si, es evidente en mucho de sus composiciones. Aunque su enfoque es modernista, si se me permite el término, en sus workshops, talleres de trabajo, insta a sus integrantes a la improvisación colectiva, en época cuando la improvisación individual con los jóvenes hard boppers ganaba terreno en todas partes.
Pero al escuchar atentamente a Mingus, uno descubre las variadas influencias musicales que marcaron su niñez, léase el gospel, el blues, que no son otra cosa que elementos constitutivos previos de lo denominado Jazz, y más tarde también su afición por la música clásica europea. Inclusive, en la evolución del jazz moderno a comienzos de la década sesenta, lo denominado jazz de vanguardia, muchos ignoran que antes de Coleman y su doble cuarteto, un par de semanas antes, Mingus se presentaba en Antibes con una música francamente seminal a lo que se denota como free. En aquel registro (Atlantic 90532-2) nuestro hombre en cuestión se asesoró por quien para muchos fue el sideman bisagra más notable y generoso con su talento y con un enfoque distinto, fresco y moderno, como fue Eric Dolphy, cuyos solos dan prueba de la evolución musical que se desencadenaría a partir de "Free Jazz" con el doble cuarteto de Ornette Coleman. (RHINO 75208) Mingus lo había hecho de nuevo, se adelantaba a sus pares, sin dar mayor crédito a los críticos de la época. (Escuche a esta dupla en el álbum Mingus, Mingus, Mingus, (Impulse! MCAD-39119) alquimia pura y respeto mutuo de estos dos grandes músicos.)
O sea, en su producción encontramos hasta la década del sesenta una real síntesis musical de este hombre "demasiado blanco para los afro-americanos y demasiado híbrido para los blancos". Blues, Gospel y antecedentes de lo llamado semanas después vanguardia. Pero la obsesión máxima de Mingus fue componer, en palabras de Lester Bowie, grandiosa música negra. Y más aun, para gran orquesta. En un documental exhibido por cable el mismísimo Gunther Schuller es claro: "Los arreglos de Mingus son de tal complejidad para los músicos, que son propias de un compositor de música clásica; complejidad que exige lo mejor de cada intérprete en su ejecución".
Mingus un incomprendido de su época y por sus pares, quién en la pléyade de héroes emerge como un fantasma que quiere recordarles a muchos que su música está aún viva y que cobra mayor interés por parte de los propios músicos y auditores tras su muerte. Por las razones argumentadas anteriormente siempre me da por sugerir a un nuevo auditor la obra de Charles Mingus.
Noviembre de 2004
Em Puro Jazz...
SaxJazz
sábado, outubro 08, 2005
Sounds..
The Wimbler
Project: Gerry Hemingway Quartet
Personel: Ellerry Eskelin (ts), Gerry Hemingway (d), Herb Robertson (t), Mark Helias (b),
Right before your very ears
Project: Michael Blake Trio
Personel: Ben Allison (b), Jeff Ballard (d), Michael Blake (sax),
"Nine Stories"
Nelson Cascais . Doublebass
Pedro Moreira . Tenor, Soprano Sax
André Fernandes . Guitars
Jesse Chandler . Piano, Rhodes, Hammond Organ
Bruno Pedroso . Drums
Cette Opacité
Project: Jean-Marc Foltz / Bruno Chevillon
Personel: Bruno Chevillon (b), Jean-Marc Foltz (c),
Ascent
Project: Bernardo Sassetti Trio2
Personel: Ajda Zupancic (cel), Alexandre Frazão (d), Bernardo SassettiCarlos Barretto (b), (p), Jean-François Lezé (vib),
SaxJazz
quarta-feira, outubro 05, 2005
"Jazz Feelings" by Angelina
Chegou-nos finalmente a maquete do Cd "Jazz Feelings" by Angelina!...
Como ja era de esperar, este Cd tem um calor musical extremo!
O timbre quente de Angelina, produz um ambiente fantástico entre os musicos, estabelecendo uma bela harmonia e uma junção de sons perfeita...
Neste album estão presentes 11 temas:
1 - "Georgia on my mind"
2 - "Triste"
3 - "Summertime"
4 - "Caravan"
5 - "I concentrate on you"
6 - "My baby just cares for me"
7 - "Theu can´t take that away from me
8 - "I get a kick out of you"
9 - "What are you doing the rest of your life"
10 - "Dreamer"
11 - "Gee Baby, ain't goos to you"
São de realçar os fantásticos musicos que com Angelina colaboraram:
Artur "Jumbo" Lee - Saxofone / Flauta
João Maurílio - Piano
Jorge Lee - Bateria
Císero Lee - Contrabaixo
*António TC Cruz - Voz em "Georgia on my mind"
*C astora - Percurção em "Triste, "My baby just cares for me", "Dreamer" e "I get a kick out of you"
O Cd "Jazz Feelings" será assiduamente apresentado na rádio Marginal na sua programação diária!
O jazz vai crescendo a nivel nacional, tanto em quantidade como em qualidade!
Um dos nosso objectivos é a grande divulgação do "nosso" Jazz! Admiramos bastante a coragem e determinação de Angelina!
A equipa Jazz-In felicita e deseja o maior sucesso para este projecto!
Jazz-In
terça-feira, outubro 04, 2005
Uma pequena dica..
A próxima votação em Jazz-In, será do guitarrista predilecto!
Tarefa ao cargo do meu colega João Azevedo (Guitar Player)...
Um Forte Abraço para todos!
Sax Jazz
Terminaram as votações na secção de votações Jazz-In!
Revelação do Quadro de Votações:
1º - Jonh Coltrane / 12 Votos
2º - Stan Getz / 6 Votos
3º - Dexter Gordon / 5 Votos
4º - Charlie Parker / 3 Votos
Paquito D'Rivera / 3 Votos
5º - Greg Osby / 1 Voto
Sonny Rollins / 1 Voto
Wayne Shorter / 1 Voto
Joe Lovano / 1 Voto
Paul Desmond / 1 Voto
Os restantes "apurados" não obtiveram votos...
Um total de 34 votos, voltou a realçar e prolongar a lenda do grande génio génio do saxofone...
Jonh Coltrane obteve um total de 12 Votos e foi então escolhido o Saxofonista do mês de Setembro!
Cumprimentos a todos!!!
Sax Jazz
Caros Leitores!
Anuncio que retoma-mos as postagens em Jazz-In!
Pedi-mos desculpa por estas "pequenas férias"!
A equipa:
Jazz-In!